O meio-de-rede Rodrigão está disposto a ajudar o Pinheiros a se tornar o clube mais forte do vôlei brasileiro. Para ele, a equipe que será apresentada na segunda-feira tem tudo para marcar época. O supertime, montando para a próxima temporada da Superliga, ainda conta o medalhistas olímpicos ponteiro Giba, o central Gustavo e o levantador Marcelinho.
- Um time que conta com jogadores como o Giba, Gustavo, Marcelinho, Léo, Kid e Roca vai sempre lutar por títulos. Respeitamos os nossos adversários, mas queremos fazer do Pinheiros o clube mais forte do vôlei brasileiro - disse ele, que assinou um pré-contrato com o clube até 2012.
Rodrigão volta ao Brasil depois de quatro temporadas atuando pelo Macerata, da Itália. Segundo o meio-de-rede, ele e sua família já vinham pensando em retornar ao país quando houve a proposta do Pinheiros.
- Tive uma passagem excelente pelo Macerata, onde recebi o carinho da torcida e conquistei seis títulos, mas já há algum tempo eu e minha família estávamos querendo voltar ao Brasil. Quando surgiu a proposta do Pinheiros e vi que o projeto era sério e de longo prazo, eu nem precisei pensar muito para aceitar.
Os brasileiros já conhecem seus adversários no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, que acontece na cidade norueguesa de Stavanger, entre os dias 25 de junho e 5 de julho. Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou as chaves e tabela da competição.
No torneio feminino, Talita e Maria Elisa enfrentam, pelo grupo B, as holandesas Danielle Remmers e Michelle Stiekema, as chinesas Chen Xue e Ying Zhang, além das russas Maria Bratkova e Evgenia Ukolova - dupla rival das brasileiras na estreia, no dia 27. Juliana e Larissa integram a chave C, assim como as tchecas Hana Klapalova e Tereza Petrova, as suiças Simone Kuhn e Nadine Zumkehr, e as gregas Efthalia Koutroumanidou e Eydoxia Argiropoulou. A dupla da Grécia é a primeira adversária das campeãs pan-americanas, no dia 27.
Na chave E, as atuais campeãs do Circuito Mundial, Ana Paula e Shelda, duelam com Lucy Boulton e Denise Johns, da Grã Bretanha, Vassiliki Arvaniti e Maria Tsiartsiani, da Grécia, e Sara Montagnolli e Barbara Hansel, da Áustria. O desafio inicial das brasileiras será a parceria britânica, no dia 26. As irmãs Maria Clara e Carol fazem parte do grupo H. Elas jogam contra Becchara Palmer e Heike Jensen, da Austrália, Liesbet Van Breedam e Liesbeth Mouha, da Bélgica, e Merel Mooren e Marloes Wesselink, da Holanda. Na abertura, no dia 27, medirão forças com o time holandês.
Na disputa masculina, Alison e Harley são os representantes do Brasil na chave A. Os campeões das etapas da China e da Polônia enfrentam Oivind Hordvik e Kjell Goranson, da Noruega, Jonathan Erdmann e Kay Matysik, da Alemanha, e Florian Gosch e Alexander Horst, da Áustria. Os brasileiros estrearão diante da dupla da casa, no dia 26. Os cariocas Pedro Cunha e Pedro Solberg estão na chave D, ao lado de Nick Lucena e Mark Williams, dos Estados Unidos, Sascha Heyer e Patrick Heuscher, da Suíça, e Bjorn Maaseide e Iver Horrem, da Noruega, rivais da abertura, no dia 27.
No grupo E, os campeões olímpicos de 2004, Ricardo e Emanuel, duelam com os Penggen Wu e Rui Yin, dos dinamarqueses Anders Hoyer e Bo Soderberg, e dos suiços Jan Schnider e Andreas Sutter, da Suíça. Eles serão os primeiros brasileiros a estrear, no dia 26, contra o time da Suíça.
Convidados pela organização do evento, os vice-campeões olímpicos Márcio e Fábio Luiz estão na chave J. Eles jogam contra Oleksiy Kulinich e Alexandr Dyachenko, do Cazaquistão - rivais da estreia, no dia 27 -, Philip Gabathuler e David Wenger, da Suíça, e Pablo Herrera e Adrian Gavira, da Espanha. Pelo grupo L, Billy e Bruno Schmidt disputam suas primeiras partidas em Stavanger a partir do dia 27, contra Rich Van Huizen e Ray Sewell, do Canadá, Jorn Hoiskamp e Bram Ronnes, da Holanda, e Tarjei Skarlund e Martin Spinnaangr, da Noruega.
Entenda como funciona o Campeonato Mundial
De acordo com o regulamento da competição, as 48 parcerias em cada naipe são divididas em 12 grupos com quatro componentes cada. As equipes enfrentam os rivais das próprias chaves e, ao fim da fase de grupos, os líderes e vice-líderes de cada chave, além dos oito melhores terceiros colocados, avançam à fase de eliminatória simples, onde 32 duplas entram na reta final das disputas.
O Campeonato Mundial acontece a cada dois anos dentro do calendário do Circuito Mundial. A competição oferece pontuação e premiação superiores às outras etapas da competição e confere aos vencedores o título de campeões mundiais.
Únicos remanescentes da seleção masculina de vôlei campeã olímpica em Atenas, em 2004, Serginho, Giba e Rodrigão são os três pilares na nova equipe do técnico Bernardinho. Jogadores de confiança do treinador, eles são considerados essenciais no processo de renovação do time.
Serginho foi o primeiro a chegar e treinava com os grupos desde o início dos trabalhos. Giba e Rodrigão tiveram um tempo a mais de descanso e juntaram-se depois. Perto dos jovens companheiros, o ponteiro já está sentindo a diferença.
- Estou me sentindo mais jovem e mais baixinho. Nessa seleção só tem grandões e com muita vontade. Essa vitalidade acaba sendo passada para os mais antigos. Essa vontade de treinar, de acordar cedo e não estar nem aí... É gostoso estar com esses meninos que estão querendo um espaço. Tenho a certeza de que eles vão fazer bonito. Do jeito que começou contra a Polônia, temos tudo para ser um time vencedor - afirmou Giba.
Rodrigão também chamou atenção para o aumento da média de altura da equipe.
- De cara, a galera já assusta. Chegar aqui e ver um de 2,12m, dois de 2,09m... muda o ambiente. Só que mesmo com o aumento de altura, precisamos pensar em dar mais experiência internacional a esses jovens para jogarmos de igual para igual com os nossos adversários mais fortes - disse Rodrigão.
Giba fez questão de ressaltar o trabalho feito por Bernardinho também em tempos passados.
- Sem dúvida essa renovação é muito importante. Todas as seleções passaram por isso. Outra coisa que não podemos esquecer é o fato de o Bernardinho já ter chamado alguns jovens que estão aqui para treinarem com o grupo anterior. Eles terem feito parte de tudo o que fizemos, mesmo que seja por um momento apenas, vai ser muito importante agora. Estamos acompanhando a renovação de todas as seleções e a única que manteve uma base mais experiente como nós foi a Rússia - analisou.
A seleção brasileira volta a treinar na tarde desta terça-feira, às 17h, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Na sexta e no sábado, a seleção brasileira jogará na capital federal pela segunda rodada do grupo D da Liga Mundial, contra a Finlândia, sempre às 10h.
Após as duas vitórias sobre a Polônia, em São Paulo, a seleção masculina de vôlei mal teve tempo para descansar. O time chegou nesta segunda-feira a Brasília, onde, na sexta-feira e no sábado, enfrentará a Finlândia, seu segundo adversário na Liga Mundial. O técnico Bernardinho fez questão de alertar para o perigo dos próximos rivais.
Bernardinho acredita que a Finlândia tentará fazer da Liga uma oportunidade de obter bons resultados internacionais, principalmente por enfrentar times em formação, como o do Brasil. Da equipe verde e amarela que foi vice-campeã olímpica em 2008, apenas cinco estão entre os 19 convocados: Bruninho, Murilo, Serginho, Giba e Rodrigão.
- A Finlândia é uma nova força do vôlei. Esse time chegou às finais do último Campeonato Europeu, realizado há dois anos. Eles ficaram em quarto lugar, atrás de Espanha, Rússia e Sérvia, mas foi um grande resultado. O treinador italiano Mauro Berruto está à frente do time e faz um grande trabalho. A equipe conta com jogadores experientes, que atuam na Itália, e vem crescendo – disse Bernardinho.
(Após anos na Europa, Giba e sua família retornarão ao Brasil)
Agora é oficial: o maior astro da seleção brasileira está de volta ao Brasil. Giba assinou um pré-contrato de três anos com o Pinheiros, que estreará na Superliga Masculina com um time de notáveis: além do ponteiro, estão confirmados os nomes dos centrais Gustavo e Rodrigão e do levantador Marcelinho. Completam a equipe titular o ponteiro cubano Alain Roca, Kid (que é atacante por formação, mas atuará como líbero) e o oposto Léo.
O técnico também já está definido: será Alberto Villar Castanheira, mais conhecido como Cebola. A apresentação oficial do time será no próximo dia 22, às 11h (de Brasília).
Giba, que defendia o Iskra Odintsovo no vôlei russo, voltará a jogar no Brasil após oito anos na Europa. Os outros dois campeões olímpicos de Atenas-2004 vêm da Itália. Gustavo jogava no Treviso, enquanto Rodrigão estava no Macerata.
Já Marcelinho, que disputou a última temporada pelo extinto Joinville, voltará à ativa pelo Pinheiros após quase dois meses sem clube. O levantador contou que os quatro jogadores da seleção assinaram pré-contratos de três anos com os mesmos termos, apesar de salários diferentes, para garantir a manutenção da equipe por todo o período.
Companheiro do levantador na equipe catarinense, o cubano Alain Roca, de 30 anos, é mais uma das apostas da equipe em jogadores experientes, assim como o oposto Léo, que já defendeu o Minas e estava no Japão na última temporada.
Nesse quesito, porém, ninguém bate Kid. Depois de duas temporadas no Florianópolis, o atacante de 38 anos voltará a atuar como líbero, posição em que defendeu a seleção brasileira até os Jogos de Sydney-2000.
Com o anúncio, o Pinheiros confirma o status de grande investidor brasileiro no esporte olímpico. A equipe conta com grandes astros da natação, como César Cielo, campeão olímpico nos 50m livre. Na ginástica, a campeã mundial Daiane dos Santos e Laís Souza, que também foi aos Jogos de Pequim, são os destaques. Antes mesmo da estréia, o time de vôlei do clube já está entre os favoritos ao título da Superliga 2009/10.
A seleção brasileira de vôlei feminino seguiu a sua rotina e conquistou mais um título neste domingo. Em Montreux, na Suíça, as meninas comandadas por José Roberto Guimarães bateram a Itália na decisão por 3 sets a 0 (25/17, 25/18 e 25/23).
Apesar da vitória em parciais diretas, a vitória do Brasil não foi tão fácil quanto o placar pode aparentar. Depois de um primeiro set tranqüilo, no qual as brasileiras sempre estiveram à frente, os últimos dois foram bastante equilibrados, com as atuais campeãs olímpicas conseguindo a vantagem apenas no final.
A equipe brasileira teve uma campanha irrepreensível durante o torneio suíço. O Brasil chegou ao título de maneira invicta e perdeu apenas um set durante toda a competição, para a Polônia, ainda na fase de classificação.
O time de Fabi, Dani Lins, Sassá, Sheila e companhia começou vencendo a Alemanha e a China em sets diretos, antes de enfrentar as polonesas. Na semifinal, as brasileiras superaram a Holanda sem perder nenhuma parcial, placar que se repetiu na final deste domingo.
(Lucão foi um dos destaque das duas partidas contra a Polônia)
A pressão era grande. Sob os olhares de ídolos como Montanaro, Pampa, Mauricio e Anderson, os novos representantes do vôlei brasileiro entraram em quadra para o segundo jogo contra a Polônia no duelo de estréia na Liga Mundial. Mas as presenças ilustres das gerações de prata, ouro e diamante não intimidaram, apenas trouxeram mais brilho para a seleção de Bernardinho, que atropelou o adversário por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/15, para a alegria da torcida que lotava o ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, na manhã deste domingo.
Diferente do primeiro confronto, quando venceu, mas perdeu o primeiro set, o Brasil entrou em quadra impondo o ritmo de jogo. Duas trocas na equipe feitas pelo técnico Bernardinho deram certo no início da partida. Thiago Alves, que entrou no lugar de João Paulo, virou um gigante no ataque brasileiro, terminando como maior pontuador do dia, com 14 acertos. Sidão, substituto de Eder, também fez bonito. Com dois pontos de saque, abriu caminho para a maior vantagem dos donos da casa até então, cinco pontos, quando a Polônia encostava no placar.
- Espero que minha evolução dentro da quadra seja definitiva. Fiquei muito emocionado hoje. Ontem, vi a reprise do jogo pela televisão e me imaginei aqui dentro. Pensei na minha família o tempo todo. Agora, com essa geração vitoriosa vendo a gente e a torcida apoiando, a gente vai chegar lá - disse Thiago Alves.
Outro destaque da seleção foi Lucão. O meio-de-rede foi a força – e altura (ele tem 2,09m) – do ataque brasileiro, com dois aces consecutivos, boas jogadas de tempo, acertando o entrosamento com o levantador Bruninho, e bloqueios ao lado de Murilo. O capitão do time também entrou melhor em quadra, após ter reconhecido uma atuação abaixo do esperado no primeiro duelo contra os poloneses, e comandou a vitória no set inicial por 25 a 20.
Novamente com boas jogadas pelo meio, Lucão ajudou o time brasileiro a abrir 4 a 1 no começo da segunda parcial. Porém, erros de passe da equipe e ataques forçados de Thiago Alves deram oportunidades para a reação da Polônia, que chegou a ficar à frente no placar, aproveitando os lances em que o ataque brasileiro explorou mal o bloqueio adversário.
Melhor na defesa, a equipe de Bernardinho conseguir recuperar a diferença na metade do set e virou o jogo. Bruninho deu duas bolas a Thiago Alves, que acertou a mão e ganhou confiança em quadra. No fim, Rivaldo, com desempenho abaixo do demonstrado no primeiro duelo, fechou a parcial com um belo ataque na saída de rede.
Na volta para a última etapa, os meninos do Brasil voaram e abriram vantagem de nove pontos, sob o comando do capitão Murilo, bem nos ataques e no bloqueio. Com o jogo nas mãos, Bernardinho optou por dar ritmo aos reservas e chamou para a quadra Leandro Vissoto e Marlon. Mesmo assim, a seleção manteve a postura ofensiva e venceu por 25 a 15.
Com 100% de aproveitamento, o time brasileiro viaja para Brasília, onde jogará duas vezes contra a Finlândia, sexta-feira e sábado, no ginásio Nilson Nelson, às 10h.
(Sheila e Fabiana tentam bloqueio contra Alemanha)
Em seu primeiro desafio no novo ciclo olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou a Alemanha por 3 sets a 0, parciais 25/20, 25/19 e 25/14, pelo Torneio de Montreux, na Suíça. Apesar da falta de entrosamento, a nova equipe de Zé Roberto mostrou qualidades, em uma partida inspirada de Carol Gattaz e Natália, com Fabiana e Sheilla de coadjuvantes. Outra boa notícia ficou pela participação de Dani Lins, que sofreu uma lesão no tornozelo durante a semana e era dúvida. A levantadora ficou poucos minutos em quadra, mas mostrou que a recuperação não deve demorar tanto.
Também pelo grupo do Brasil, a China atropelou a Polônia na partida de abertura da chave. As chinesas venceram por 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/21 e 25/13. A seleção asiática é a próxima adversária das brasileiras na competição, na quinta-feira. Pelo grupo B, Cuba derrotou o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 28/26, 25/22 e 27/25.
O Brasil começou o primeiro set mostrando claramente a falta de entrosamento do grupo. A jovem Ana Tiemi, que substituiu Dani Lins, não conseguia acertar o passe. A recepção brasileira também estava prejudicada, mostrando falta de entrosamento entre as jogadoras. Mas, aos poucos, Fabiana e Natália chamaram a partida para si e deram tranquilidade no placar.
Com a equipe melhor em quadra, Zé Roberto colocou Dani Lins, Mari e Joycinha. Mas o Brasil caiu de produção e deixou o Alemanha encostar no placar. Novamente com a formação inicial, a seleção brasileira retomou o controle do jogo e, após uma ótima bola recuperada por Sassá, fechou o set em 25/20 em ponto de bloqueio.
No segundo set, o Brasil voltou a quadra mostrando os mesmos problemas de organização, mas encontrou as alemãs mais atentas. Com três pontos atrás no placar, as estrelas de Carol Gattaz e Sheilla começaram a brilhar e o Brasil passou à frente. Tranquila, a seleção não teve dificuldades para fechar em 25/19.
O terceiro set foi um passeio da seleção brasileira. Logo nos primeiros minutos, já havia construído uma diferença de seis pontos no placar. Com a vantagem, a seleção chegou a cochilar em alguns momentos, mas não permitiu qualquer tipo de reação alemã. Carol Gattaz e Sheilla voltaram a se destacar e o Brasil encerrou o placar em 25/14.
Técnico do Florianópolis, Marcos Pacheco passou a semana no Centro de Desenvolvimento de Vôlei, em Saquarema, acompanhando os treinamentos da renovada seleção brasileira masculina. Entre os novos rostos, cinco são comandados por ele na capital catarinense. Sua ida ao CT inicia a aproximação entre clube e seleção, uma aposta de Bernardinho.
- Conversei com ele e a ideia é trabalhar na mesma linha para não ter confronto de informação. Dar continuidade ao que está sendo feito. Clube e seleção são mundos diferentes, a dinâmica e o dia-a-dia são outros. Mas temos como aproximar, ajudar nessa transição, se estivermos em sintonia - explicou ele.
Treinos, refeições e conversas fizeram parte da rotina de Pacheco nos dias em que o técnico ficou no CT. O necessário foi assimilado para colocar em prática a parceria. O Florianópolis foi o clube que mais forneceu jogadores para a seleção: o levantador Bruninho, os centrais Éder e Lucão, o ponteiro Thiago Alves e o líbero Mário Júnior.
- Praticamente meu time titular inteiro está aqui.
‘Agora que vim, eles que aguardem o próximo treino’
Pacheco contou que não conhecia o “badalado” CT de Saquarema, que já serviu de concentração para times de futebol e equipes internacionais. Integrante das três conquistas do Florianópolis na Superliga, uma como assistente e duas no comando, ele aceitou o convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e ficou surpreso com a estrutura que encontrou.
- É de primeiro mundo. Foi muito bom ter vindo. Mas tem um outro ponto curioso nessa minha vinda. Lá em Florianópolis, quando digo que o treino é às 9h30m, sempre tem um que reclama, que pede para ser mais tarde. ‘Pô, Pacheco, 10 horas, 10 horas’. Aqui, eles acordam às 6h e vão sorrindo. Agora que vim, eles que aguardem o próximo treino - disse o técnico, rindo da situação.
Apresentamos este game de voleibol que foi lançado no ano passado, mas só agora lembramos de divulgá-lo. Trata-se do "Super Vôlei Brasil", um jogo on-line onde o jogador não precisa instalá-lo em seu computador, pois ele roda diretamente navegador padrão. O jogo requer apenas que seja instalado um plugin (unitywebplayer.exe) para rodá-lo corretamente.
O jogo possui um interface muito fácil de interagir, os comandos são um pouco difíceis de dominar no início, mas logo isso deixa de ser um obstáculo, pois o jogo é altamente viciante.
Temos a oportunidade de comandar Giba, Murilo, Bruninho, Serginho, André Heller e Gustavo neste jogo. Abaixo segue o link para você se divertir muito neste super vôlei virtual.
Após o Joinville rescindir seu contrato devido a problemas de relacionamento com o técnico Giovane Gávio, Marcelinho não quer mais saber de problemas dentro das quatro linhas. Comunicado sobre a possibilidade da formação de uma equipe masculina no Pinheiros, o levantador demonstrou interesse em participar do novo grupo.
- Ter mais um time na Superliga é muito bom. O Pinheiros é um clube maravilhoso e sério. Ainda não me procuraram, mas, se me ligassem, eu teria interesse em atuar pela equipe, sim – disse o medalhista de prata das Olimpíadas de Pequim.
Marcelinho deixou o Joinville há um mês e meio e ainda estuda propostas de outros times para a próxima temporada, principalmente de um clube da Itália, que não quis revelar o nome.
Antes de voltar ao Brasil, o levantador atuava no Panathinaikos, da Grécia. Com interesse de ficar no país por mais tempo, Marcelinho acertou um contrato de dois anos com o Joinville, que foi rescindido um ano antes. Morando no Rio de Janeiro desde o fim de abril, a possibilidade de deixar a Cidade Maravilhosa novamente não assusta o carioca.
(Bruninho comemora possibilidade de surgimento de novos times na Superliga)
A crise que atingiu o vôlei no início de 2009 pode estar passando. Após o fim de equipes como Joinville e Brusque, e o susto tomado pelo Osasco, a possível formação de uma equipe masculina do Pinheiros, com o repatriamento de Gustavo, Giba e Rodrigão, traz esperanças aos jogadores que já disputam a Superliga.
Tricampeão com o Florianópolis, Bruninho comemora a possibilidade de uma retomada da modalidade.
- Depois daquela crise, é muito bom para o vôlei brasileiro o surgimento de novos times. A entrada de patrocinadores significa o retorno de jogadores. Ter investidores desse porte, repatriando campeões, é muito bom para todos. A Superliga vai crescer e deixar o cenário ainda mais equilibrado - disse o levantador.
Vice-campeão da Superliga com o Minas, André Heller concorda com o ex-companheiro de seleção. Para o meio-de-rede, o investimento na estrutura do vôlei brasileiro é fundamental para a evolução do campeonato.
- Estou muito feliz que o mercado está se recuperando. Quanto mais gente voltar, melhor para todos. Os jogadores que estão lá fora querem voltar para casa. Mas, para isso, é preciso oferecer estrutura, organização do campeonato, entre outras questões - afirmou ele.
Heller aproveita o bom momento para fazer um pedido às pessoas ligadas ao vôlei nacional.
- Sinceramente, todos deviam se unir, dos jogadores aos clubes, juntamente com a CBV, para, realmente, produzir em prol do esporte. Esta é uma fase importante, é preciso tratar com mais carinho os patrocinadores. Batalhar para não levarmos outro susto.
Escolhida pelo técnico Zé Roberto Guimarães para ser a nova capitã da seleção feminina, Dani Lins corre o risco de perder a estreia da equipe na temporada 2009. A levantadora torceu o tornozelo esquerdo no treino da última terça-feira e virou dúvida para o primeiro jogo do Brasil no torneio de Montreaux, contra a Alemanha, no dia 9.
- Não sei se ela vai jogar, é difícil responder. Vamos ver o que vai acontecer, vai depender da recuperação dela. Estamos na expectativa - explicou Zé Roberto, por telefone.
A equipe embarca para a Suíça na tarde desta sexta-feira. No domingo, será realizado o primeiro treino na sede do torneio. Até lá, Dani, que chegou a usas muletas, mas já caminha normalmente, segue em repouso. O treinador garante que a levantadora só entrará em quadra se estiver em boas condições. Caso contrário, Ana Tiemi assumirá a vaga de titular.
- A Dani disse que o tornozelo já desinchou bastante, mas temos que esperar. Não vale a pena correr riscos desnecessários - afirmou.
A notícia de que o Pinheiros estaria formando uma equipe masculina já chegou aos ouvidos do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Ary Graça confirmou que sabe do interesse da equipe em disputar a próxima temporada da Superliga.
- Eu ouvi, informalmente, sobre a formação de uma equipe do Pinheiros. Mas ninguém me ligou ainda para comunicar nada oficialmente - disse Ary Graça.
O presidente da CBV explicou como seria a entrada do Pinheiros na Superliga. A regra seria começar pela Liga Nacional e, se fossem campeões ou vice, seriam classificados para a disputa da competição. Porém, há uma exceção.
- O regulamento é claro. Se eles tiverem jogadores ranqueados com sete pontos confirmados na equipe, eles podem receber um convite da CBV para participar da Superliga - afirmou o dirigente.
Um dos mais experientes da atual seleção masculina de vôlei, Rodrigão fez seu primeiro treino com o restante da equipe no Centro de Treinamento de Vôlei, em Saquarema. Os atletas treinam para a estréia na Liga Mundial, contra a Polônia, no dia 13, em São Paulo, e o meio-de-rede mostrou-se empolgado com a motivação dos novos companheiros.
- Fiquei sabendo dos resultados do time nos amistosos e tive, hoje, meu primeiro treino com esse grupo. Pude perceber que a motivação de todos é bem bacana. Todos estão lutando bastante para conquistar seu espaço e esse é o espírito a ser seguido – afirmou.
Rodrigão vê semelhanças entre a nova geração e o grupo formado em 2001. Para o meio-de-rede, não é mera coincidência, mas sim um trabalho da comissão técnica.
- Acho que o ritmo pesado de treinamentos que é dado pela comissão técnica faz com que o espírito de dar o máximo o tempo inteiro permaneça. Sem dúvida isso não mudou em nada da outra geração para essa. O atleta sabe de sua importância dentro da equipe. Para o técnico da seleção, Rodrigão servirá de referência para os companheiros. Além disso, garante estar preparado para o novo ciclo olímpico.
- Isso faz parte do processo. É comum passar por essa fase de ser referência. Eu já estive do outro lado e sei como é importante. Na outra geração, todo mundo tinha um pouco de líder, todos compartilhavam isso e, com esse grupo, com o passar do tempo, não será diferente. Eu pretendo estar lá nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Por mim, é certeza - conclui o meio-de-rede.
A seleção brasileira adulta masculina de vôlei terá seu primeiro desafio "oficial” da temporada na Liga Mundial. A estréia do time na competição será nos dias 13 e 14 de junho, em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera, contra a Polônia. Os confrontos serão realizados às 10h (horário de Brasília).
(Gustavo é a contratação mais próxima de ser acertada com o Pinheiro)
Uma nova equipe irá surgir no cenário do vôlei brasileiro e tem intenção de repatriar importantes jogadores da seleção brasileira, como Gustavo, Rodrigão e Giba. O Pinheiros, que já está presente na Superliga feminina, está com “sinal verde” de um grande patrocinador para formar um time masculino para a próxima edição da competição.
Em uma reunião nesta quinta-feira, em São Paulo, a diretoria do clube teve a permissão do presidente do patrocinador para começar as negociações com os jogadores.
- Estamos com mais de 90% do projeto já encaminhado. A empresa nos deu o sinal verde agora e queremos formar a equipe para apresentá-la no dia 20 (junho). Na nossa lista de interesse estão jogadores como Gustavo, Giba e Rodrigão – disse uma fonte de dentro do Pinheiros, que afirmou ainda não ter um nome para o técnico do time.
Ainda sem contrato renovado com o Treviso, Gustavo ficou surpreso e feliz com a informação de que o Pinheiros tem interesse em contratá-lo. Com vontade de voltar ao Brasil depois de uma longa temporada na Itália, o meio-de-rede quer ter mais tempo com a família.
- Passei as últimas temporadas jogando na Itália. Combinei com a minha esposa que ela e os meus filhos não voltariam comigo, eles iriam apenas para as férias. Eu ia ficar sozinho. Se realmente aparecer esse novo clube, é claro que tenho interesse. Quero muito voltar a jogar no Brasil, ficar ao lado da minha família – disse o meio-de-rede Gustavo, por telefone, contando que a repatriação do ponteiro Dante é mais um estímulo para o seu retorno, pois fortaleceu ainda mais o campeonato brasileiro.
Já Rodrigão, que encerrou seu contrato com o Macerata no último domingo, afirma que irá pesar as condições oferecidas pelo clube paulista antes de tomar qualquer decisão.
- Quero voltar para o Brasil, sim. Mas tenho que ver o que é melhor para a minha família. Preciso avaliar se o melhor mesmo é deixar a Europa agora – afirmou o central, que recusou uma proposta do Sesi, nova equipe do técnico Giovane Gávio, e também foi procurado por equipes russas e gregas.
De férias com a família em Porto de Galinhas (PE), Giba contou ao GLOBOESPORTE.COM no início da semana que não havia sido procurado por dirigentes do Pinheiros. Seu empresário, Jorge Assef, disse que o ponteiro concluirá seu contrato com o clube russo, Iskra Odintsovo, que termina em 2010.
Será realizada no próximo domingo, dia 07 de junho, a 3ª etapa do Vôlei de Rua 4x4 na cidade de Campo Grande (MS), nos altos da Avenida Afonso Pena. Evento este realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande e pela FUNESP.
A cidade Ribas do Rio Pardo participará da competição com duas equipes, a “Ribas Vôlei”, formada pelos atletas: Yuji, Paulo Roberto, Edmilson (Keno), Clodoaldo e Robson (Bim), e também a equipe “Ribas do Rio Pardo” com Eder, Jackson, Weverton (Culino), Christian e Diego (Didi).
É a primeira vez que Rio Pardo leva duas equipes para esta competição que já é oficial no calendário esportivo da cidade de Campo Grande, com a realização de uma etapa a cada mês.
Uma das caras novas na seleção brasileira masculina, o oposto Rivaldo passou o mês de maio com a equipe disputando amistosos pela Europa. Após seis jogos e seis vitórias – três contra a Alemanha, um contra a Espanha e dois contra a França –, o atleta acredita que a seleção, mesmo em processo de renovação, já mostrou aos rivais do que é capaz.
- Os adversários já sentiram que não vai ser fácil ganhar do Brasil, mesmo com um time renovado – garantiu.
Concentrado no Centro de Desenvolvimento de Vôlei, em Saquarema, o time do técnico Bernardinho continua a preparação para a estréia na Liga Mundial, primeira competição oficial após as Olimpíadas de Pequim, contra a Polônia, no dia 13, em São Paulo. Para Rivaldo, os amistosos foram essenciais para a adaptação da equipe.
- Os amistosos na Europa foram muito importantes, principalmente para um grupo que está iniciando um ciclo. Evoluímos bastante. Enfrentamos adversários de alto nível, na casa deles, e conseguimos vencer. Não falta muito para estarmos 100%. Já tínhamos resolvido o problema de entrosamento nos treinamentos. Nós temos grandes levantadores e isso facilita bastante. Acertamos uma coisa ou outra nos jogos lá fora e chegamos bem - afirmou Rivaldo.
O oposto garante que a equipe fará de tudo para buscar o título da Liga Mundial.
- Num momento de renovação como este, temos que pensar jogo a jogo. Nosso propósito é chegar e ganhar todas as partidas. Temos atletas de alta qualidade e todos, mesmo sem afirmar isso publicamente, pensam no título. Depois de vencermos os amistosos na Europa, todo mundo vai vir ainda mais ligado para nos enfrentar. Não temos tanta experiência como o grupo anterior, mas temos grandes valores, com currículos ótimos - finaliza o capixaba.