sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vôlei de Praia - Ju e Larissa vão às semis na Áustria

(Larissa comemora classificação na Áustria)

As tricampeãs mundiais Juliana e Larissa seguem firme na briga pelo ouro do Grand Slam de Klagenfurt, o último da temporada no Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A dupla foi a única representante do Brasil a assegurar vaga nas semifinais do torneio. Neste sábado, as atletas vão encarar as anfitriãs Sara Montagnolli e Barbara Hansel.


O outro duelo das semifinais reúne duas parcerias dos Estados Unidos: Jennifer Kessy/April Ross e Nicole Branagh/Elaine Youngs. A decisão será realizada no mesmo dia.


Juliana e Larissa abriram o dia em Klagenfurt derrotando as irmãs austríacas Doris e Stefanie Schwaiger por 2 sets a 0 (21/16 e 21/17), em 43 minutos, nas oitavas de final. Em seguida, elas bateram as americanas Angie Akers e Tyra Turner por 2 sets a 0, com duplo 21/18, em 44 minutos.


- Eu e Larissa estamos muito focadas nessa conquista. Conseguimos bons resultados na Suíça e na Rússia, mas a eliminação na primeira rodada em Marselha, semana passada, ficou atravessada. Nosso jogo está fluindo bem estamos lutando muito por cada ponto e os resultados estão aparecendo. Estamos confiantes – afirmou Juliana.


Das três outras parcerias brasileiras que disputavam o Grand Slam austríaco, duas abandonaram as disputas nas quartas de final: Talita/Maria Elisa e Ana Paula/Shelda. Maria Clara e Carolina foram eliminadas nas oitavas.


As irmãs cariocas deram adeus ao torneio após perderem para as compatriotas Talita e Maria Elisa por 2 sets a 1, parciais de 17/21, 21/19 e 15/11. Na seqüência, as vencedoras caíram diante das austríacas Montagnolli e Hansel por 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/17.


Ana Paula e Shelda começaram bem a sexta-feira. No primeiro compromisso do dia, válido pelas oitavas, passaram pelas americanas Lauren Fendrick e Ashley Ivy por 2 sets a 0, parciais de 21/18 e 21/15. No entanto, as brasileiras, que buscavam o bicampeonato da etapa austríaca, não conseguiram segurar Nicole Branagh e Elaine Youngs, também dos Estados Unidos, e foram derrotadas por 21/19 e 21/10.

Seleção Feminina - Brasileiras cumprem promessa, vencem Porto Rico, e Zé Roberto recebe o ouro

Promessa feita, promessa cumprida. As jogadoras da seleção brasileira tinham dito que dariam a vitória contra Porto Rico, na estréia do Grand Prix, para o técnico José Roberto Guimarães em comemoração aos seus 55 anos, completados nesta sexta-feira. E assim fizeram. Aplicaram 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/17 e 25/17, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. No entanto, nem elas, e muito menos o treinador, sabiam que o melhor presente que ele poderia receber chegaria no fim do primeiro set: a réplica da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim. Em Olimpíadas, apenas atletas são agraciados com o símbolo maior da vitória.


- Muito obrigado. De coração - disse ele, emocionado, com a medalha no peito.


Zé Roberto, que também nesta sexta completou 200 jogos à frente da equipe feminina do Brasil, é o único técnico no mundo a ser campeão olímpico com as duas seleções. Nos Jogos Olímpicos de Barcelona-92, o treinador comandou os homens na conquista da primeira medalha de ouro do país em esportes coletivos. Em 2008, na China, ele subiu, mais uma vez, ao lugar mais alto do pódio. Desta vez, com as mulheres.


Emoções à parte, Zé Roberto mostrou-se nervoso com suas jogadoras no início do jogo. Alguns erros por falta de atenção fizeram o técnico levar muitas vezes as mãos à cabeça. Porém, sérias conversas nos tempos obrigatórios deram mais tranqüilidade à seleção. Neste sábado, a equipe, que busca o octacampeonato, volta à quadra do Maracanãzinho para enfrentar a Alemanha. A partida será às 10h, com transmissão ao vivo da TV Globo.

Vôlei de Rua - 4x4 - 5ª Etapa do Vôlei de Rua – Etapa Avenida Afonso Pena

Dia 02 de agosto tem nova etapa do Vôlei de Rua 4x4 na Avenida Afonso Penna, em Campo Grande (MS). Evento este realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande e FUNESP, coordenado pelo Profº Nando, dentro das festividades do "Domingo na Avenida".

Novamente Ribas do Rio Pardo será representada nesta competição, agora com 3 equipes.

Ribas Vôlei com Alexandre, Clodoaldo, Heliomar, Paulo Roberto e Yuji.

Ribas do Rio Pardo com Eder, Jackson, Kristian e Weverton.

Vagabonds com Deivid, Diego, Edmilson e Robson.

Todos os atletas também integram a equipe de sexteto Ribas Vôlei, que almejam competir campeonatos de expressão no estado, tais como: Copa Cidade Campo Grande, Campeonato Metropolitano e Estadual.

Seleção Feminina - Equipe quer presentear Zé Roberto com vitória sobre Porto Rico no Grand Prix

O Brasil estreia no Grand Prix nesta sexta-feira, 31 de julho. Dia em que o técnico José Roberto Guimarães comemora seus 55 anos. Para presentear o treinador, nada melhor que a vitória sobre o adversário Porto Rico, em pleno Maracnãzinho. E o triunfo é justamente o que as jogadoras da seleção brasileira prometem dar a ele. A partida será às 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo.

- Na verdade, já demos um presentão antecipado, que foi a classificação para o Mundial de 2010. Mas no dia do aniversário é sempre bom dar alguma coisa. Então, daremos a ele a vitória na estreia - disse a central Carol Gattaz.

A ponteira Mari lembrou que outro bom presente é o octacampeonato do Grand Prix, que o Brasil busca este ano. Jogadora que também foi treinada por Zé Roberto na Itália, quando atuou pelo Pesaro, ela conhece bem o comandante e sabe o quanto é exigente. Por isso, contou que pretende agrada-lo com algumas jogadas. Além disso, falou sobre um mimo pessoal.

- Vou atacar diagonais curtas e passar bem. Tenho certeza que ele vai ficar feliz se eu fizer isso. Mas se eu tivesse muito dinheiro, daria um cavalo a ele. Puro sangue lusitano - disse ela, rindo, referindo-se à paixão de Zé Roberto por cavalos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Conhecendo o Voleibol


Um esporte que proporcionasse um exercício moderado, sem exageros, para homens sedentários e de meia idade.


Quem hoje assiste ao show de força e técnica que atletas de todo o mundo exibem nas quadras, dificilmente pode associar o voleibol à esta descrição. Mas foi assim que começou esse esporte, que leva atualmente milhares de espectadores a ginásios do mundo inteiro e é praticado por gente de todas as idades.


Foi um longo caminho, que teve início em 1895, em Massachussets, Estados Unidos. Foi lá que o professor de Educação Física do YMCA, William C. Morgan, com apenas 25 anos, resolveu misturar dois esportes conhecidos, elevando uma rede de tênis a 1.83cm de altura e usando como bola a câmara de uma bola de basquete.


Sua invenção, antes de se chamar volley-ball, levou o nome de mintonette, e podia ser jogada por quantos participantes desejassem, de cada lado da rede. O sucesso do voleibol nos Estados Unidos, no entanto, não foi imediato, como gostaria seu criador. Na verdade, o esporte teve uma reação mais calorosa na Europa e principalmente na Ásia, levado pelos soldados americanos durante a I Guerra Mundial. Já em 1912 acontecia a primeira competição internacional de voleibol, entre atletas da China, Japão e Filipinas. Uma das características mais apreciadas do esporte era a ausência de contato físico, evitando as agressões entre os jogadores e reduzindo a violência.


Em 1922 foi disputado o primeiro campeonato de voleibol dos Estados Unidos. Vinte e cinco anos depois, era fundada em Paris a Federação Internacional de Voleibol - FIVB. Nascido nos Estados Unidos, foi na Europa que o voleibol mais se desenvolveu, adquirindo, após a II Guerra, status e características de esporte de competição. Ao ser criada, a FIVB era composta por 14 países. Hoje são 200 federações nacionais filiadas, reunindo mais de 160 milhões de jogadores em atividade. Foi também na Europa o local do primeiro campeonato mundial de voleibol: na cidade de Praga, em 1949. Quinze anos mais tarde, o voleibol tornava-se olímpico. Nos jogos de Tóquio, no Japão, em 1964, a medalha de ouro da equipe masculina foi para a Rússia, e as atletas japonesas subiam, pela primeira vez na história, ao lugar mais alto do pódio.

Hoje o voleibol tem um extenso calendário de eventos internacionais, sendo um dos esportes mais praticados e assistidos em todo o mundo. A Liga Mundial de 94, por exemplo, levou quase meio milhão de espectadores aos ginásios de 12 países, sendo transmitida ao vivo para todo o mundo. Ao todo, 650 horas de transmissão, mostrando as melhores seleções em uma acirrada disputa pela vitória.


Quando o voleibol foi introduzido no Brasil? Há duas respostas para essa pergunta.


Enquanto alguns afirmam que o esporte começou a ser praticado em 1915, num colégio de Pernambuco, outros defendem a tese de que tudo começou em 1917 e creditam o pioneirismo à Associação Cristã de Moços de São Paulo.


A Confederação Brasileira de Volley-Ball foi criada em 1954, com o objetivo de difundir e desenvolver o esporte por meio de cursos e "escolinhas". Dez anos depois, o voleibol brasileiro marcou presença na Olímpiada de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia nos Jogos. Assim como no futebol- o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculino e feminino participaram de todas as edições dos Jogos Olímpicos. No entanto, faltavam resultados expressivos.


A grande virada do voleibol brasileiro tem como marco inicial a ano de 1975, quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Sob a bandeira da organização, Nuzman lutou para que o Brasil sediasse os mundiais masculino e feminino da categoria juvenil em 1977. Apostando na idéia de que marketing e esporte podem caminhar lado a lado, o dirigente atraiu a atenção das empresas para o voleibol, o que na Olimpíada de Los Angeles. possibilitou a criação de uma infra-estrutura, permitindo a profissionalização dos atletas, no início da década de 80, e servindo de exemplo para os outros esportes coletivos do país.


O primeiro grande resultado foi o vice-campeonato no Mundial de 1982, na Argentina. Dois anos depois, a equipe da Pirelli sagrou-se campeã mundial de clubes e a seleção brasileira conquistou a medalha de prata Isso sem falar na medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona, em 1992 , e no título da Liga Mundial, no ano seguinte. E, mais recentemente, na medalha de bronze das meninas em Atlanta, em 96, e no histórico desempenho do vôlei de praia, nos mesmos Jogos - ouro e prata no feminino -, quando o esporte fazia sua estréia olímpica. Nas categorias inferiores, mais títulos, como o tricampeonato mundial masculino infanto-juvenil (1990/91/93) e o juvenil em 1993. As meninas são bicampeãs mundiais juvenis (1987/89).


Atualmente o Brasil tem o campeonato nacional mais forte do mundo- a Superliga -, que conta com a participação de estrelas como Giba, Murilo, Rodrigão, Ricardinho, Kid e Gustavo. O vôlei é o esporte mais jogado no país depois do futebol, sendo que, em cidades como Belo Horizonte e Brasília, o velho esporte bretão fica com o vice-campeonato.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Seleção Masculina - Renovada, seleção se impõe na Sérvia, vence sua oitava Liga e retorna ao topo

Para a seleção brasileira, a final da Liga Mundial de 2005 é inesquecível: vitória de virada sobre a Sérvia, que jogava em casa. A decisão ganhou uma reedição perfeita neste domingo, com mesmo local – a Beogradska Arena – e resultado: 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/23, 25/22, 23/25 e um sofrido tie-break em 15/12. A conquista de 2009 é ainda mais memorável, porque significa a oitava taça da Liga conquistada pela equipe verde-amarela, que se iguala aos italianos no número de títulos. A renovada equipe de Bernardinho superou os sérvios e os erros de arbitragem, mas já pode encher o peito para dizer que está no topo do mundo.

O tamanho do feito pode ser ilustrado pelo choro compulsivo do levantador Bruninho enquanto o Hino Nacional tocava no ginásio. Campeão da Liga como titular pela primeira vez, ele não fez nenhuma questão de esconder a emoção.

- Não tenho palavras para descrever isso. Estou tão feliz. Tivemos momentos bons e momentos duros na competição. É um sonho para mim - afirmou Bruninho, gastando o inglês na entrevista oficial logo após a partida.