sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Seleção Masculina - Brasil teme que falta de estrutura seja o maior adversário no Sul-Americano


O Brasil sabe quem são os adversários no Campeonato Sul-Americano, que começa no sábado, em Bogotá, na Colômbia. Peru, Uruguai, Colômbia, Chile, Venezuela e Argentina são antigos conhecidos. No retrospecto contra estes times, a vantagem é para a equipe do técnico Bernardinho. No do campeonato, hegemonia absoluta. A seleção brasileira não perde desde 1951, primeira vez em que disputou o torneio. Porém, um rival amedronta os jogadores: a possível falta de estrutura.


- Os adversários a gente já conhece muito bem. Mas vale frisar que não vamos chegar na Colômbia cantando vitória antes do tempo. Achando que depois da conquista do octa da Liga Mundial, vamos ganhar todo mundo. Não é assim. Vamos chegar com muita cautela e respeitando os nossos rivais. Mas, na verdade, estamos muito ansiosos para ver o que nos espera em relação à estrutura - confessou o ponteiro Murilo.


O Sul-Americano é uma competição importante, pois dá ao vencedor o direito de jogar a Copa dos Campeões, em novembro, no Japão. Na última edição, no Chile, o Brasil sofreu com problemas de estrutura. Nos jogos em Viña Del Mar, o ginásio era aberto e não tinha sistema de aquecimento. O inverno de setembro, período em que aconteceu a disputa, obrigou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) a providenciar aquecedores manuais para a seleção. Os jogadores ainda penaram com a quadra dura, que poderia ocasionar graves lesões.

Nas partidas em Santiago, onde aconteceu a fase final, o ginásio pequeno e mal localizado não chegou a ser um transtorno. O vestiário, no entanto, estressou os jogadores. Além de sujo e apertado, não comportava todo o grupo. Experiente em viagens pelo mundo, o capitão Giba disse que tem o hábito que falar para os companheiros que esperem o pior possível dos lugares aonde vão. Segundo ele, é uma tática que funciona.


- É melhor pensarmos que vai ser muito, muito ruim. Assim, quando chegarmos lá não será tão traumático. Dependendo do que a gente encontrar, como estávamos esperando o pior, pode até ser bom. Muitas vezes, como já aconteceu, muito bom. Mas essa questão de estrutura, realmente, nos preocupa muito. Em função da nossa ida ao Sul-Americano, estamos fazendo uma semana mais pesada nos treinamentos. Precisamos estar muito bem, pois não sabemos o que nos espera - disse ele.

Sete equipes brigam pelo título do Sul-Americano, que dá ao campeão o direito de jogar a Copa dos Campeões, em novembro, no Japão. O sistema de disputa é todos contra todos e, sendo assim, a equipe que mais pontos fizer será a campeã.

O time brasileiro entra em quadra apenas no domingo, às 15h (de Brasília), contra o Peru. No dia seguinte, o adversário será o Uruguai, no mesmo horário. Na terça-feira, a equipe verde-amarela joga contra a Colômbia, dona da casa, às 17h (de Brasília).


A trajetória do Brasil termina com as partidas contra Chile, na quarta-feira, às 13h (de Brasília), Venezuela, às 15h (de Brasília), e Argentina, às 17h (de Brasília).


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