quarta-feira, 20 de abril de 2011

VÔLEI DE PRAIA: Entre ‘tapas e beijos’, Juliana e Larissa só pensam no pódio olímpico


Sabe aquele casamento de anos, que já passou por altos e baixos e não vive um mar de rosas? Assim é o atual momento da melhor dupla de vôlei de praia do mundo, as brasileiras Juliana e Larissa. O relacionamento começou em 2002, passou por títulos e contusões e agora sofre um “desgaste natural”, como afirma a própria Larissa.

As duas não fazem questão de camuflar a situação: são francas com as palavras e mostram muita segurança quanto ao futuro da dupla. Futuro que já começou a ser traçado nesta terça, com o início da chave principal da etapa de Brasília do Circuito Mundial. A partir de agora e até o ano que vem, estão em jogo as vagas para as Olimpíadas de Londres-2012, praticamente uma obsessão para elas.

- Se o vôlei de praia deve algo para a gente, é uma medalha olímpica - sentencia Larissa.

Elas estão prontas para cobrar essa dívida. Pouco antes dos Jogos de Pequim-2008, Juliana machucou o joelho, e Larissa teve que jogar a competição da vida de ambas com uma parceira diferente: Ana Paula. Caíram cedo, nas quartas-de-final.

- Quando me contundi, fiquei muito triste, mas depois percebi que tudo serviu para eu amadurecer, voltar mais forte, muito a fim de vencer - afirma Juliana.

- Naquele momento, o chão se abriu, e o mundo desabou. Mas medalha olímpica nenhuma me daria tanta experiência quanto a contusão da Juliana me deu - reconhece Larissa.

O discurso das duas é afinado quando o assunto é o sonho olímpico, o grande objetivo em comum. Dentro de quadra, elas se cobram em busca das vitórias, por vezes até de maneira ríspida. Mas quando o jogo acaba, vai cada uma para um lado.

- Mulher é cheia de frescura, guarda rancor. Por isso, a gente tem que se respeitar, mas cada uma vive a sua vida. Nossa relação é até mais intensa que casamento, porque trabalhamos juntas, estamos sempre juntas nas viagens - contou Juliana.

- Separamos nossas vidas pessoais. A convivência gera algumas brigas, e manter o lado psicológico forte é o segredo. Para mim, o psicológico representa 40% do sucesso, enquanto o físico e o técnico são 30% cada. Como fazer para passar meses jogando pela Europa e não aguentar mais olhar na cara da parceira, do técnico? É aí que entra o lado psicológico - analisa Larissa.

E, após tantos anos de convivência, o que uma acha da outra? É nesse momento que a admiração mútua aparece.

- Ela não tem muita paciência, mas eu a admiro pela pessoa boa que ela é. Só quem a conhece, sabe - resume Juliana.

- A perseverança dela é incrível, ninguém no mundo tem igual. Ela fazia dez horas por dia de fisioterapia para tentar ir às Olimpíadas. Eu não aguentaria. Ela pedia gelo para botar no joelho até em churrasco na casa de amigo - revela Larissa.

Lembrança de um ciclo olímpico que não terminou como Juliana e Larissa gostariam, mas marcou muito. E os Jogos de 2012 estão logo ali para apagar qualquer mal-estar.

Fonte: globo.com

SUPERLIGA MASCULINA: Mário Jr desfalca Vôlei Futuro na despedida da Superliga

Para ir em busca da inédita medalha de bronze da Superliga, o Vôlei Futuro não poderá contar com o líbero Mário Jr., campeão mundial com a seleção brasileira no ano passado. O atleta sofreu uma distensão na parte interior da coxa esquerda. Daniel jogará em seu lugar na partida contra o Vivo/Minas, disputada nesta quinta-feira.

"Essa vitória é importante para o projeto do Vôlei Futuro. A cada ano, estamos melhorando a nossa classificação final na Superliga. Este terceiro lugar é inédito e vamos buscá-lo", avalia Cesar Douglas, técnico do Vôlei Futuro.

Para o treinador, jogar uma partida decisiva dentro da casa do adversário não será fácil para a equipe de Araçatuba. "O Vivo/Minas cresceu nos playoffs e em casa é ainda mais forte. É uma equipe que joga com muita velocidade. Teremos dificuldades para fazer a marcação no bloqueio por causa da variação de jogada deles. Nossa estratégia de saque precisará ser adequada para termos sucesso", ressalta o treinador.

Nesta Superliga, os times duelaram duas vezes e cada equipe venceu uma. No turno, em Belo Horizonte, a vitória foi do Vôlei Futuro, por 3 sets a 0. No returno, em Araçatuba, o Vivo/Minas ganhou por 3 sets a 0.

Fonte: Vôlei na Rede.

SUPERLIGA MASCULINA: Medley/Campinas tem primeiros nomes confirmados para próxima temporada

A temporada 2010/2011 ainda nem acabou, mas a diretoria da Medley/Campinas já está com as atividades bem adiantadas em relação a próxima. Alguns jogadores que estiveram em quadra nessa primeira participação do time campineiro irão permanecer e outros chegarão como reforços para as competições da temporada 2011/2012. Entre as novas contratações estão o oposto Bob, que defendeu a Cimed nessa temporada, e o levantador Fidele, que jogou pelo BMG/ São Bernardo.

A Medley/Campinas anuncia, ainda, as renovações já confirmadas. Continuam na equipe o meio-de-rede e capitão, André Heller, e os outros dois jogadores dessa mesma posição que estiveram com o time na atual temporada: Gustavão e Robinho. Também permanecem no elenco da Medley/Campinas os pontas André Lukianetz e Tiago Wesz, o Mão, o líbero Lukinha, e o oposto Franco.

Além dos jogadores, o técnico Cacá Bizzocchi também está garantido para a temporada 2011/2012. "Renovei meu contrato e estou muito satisfeito, pois a continuidade é fundamental no trabalho. Começamos tudo do zero, estruturamos e o que não foi conseguido nessa primeira temporada foi, justamente, por conta de todo esse processo inicial. Agora, para a próxima temporada, já saímos de um patamar mais alto", explicou Cacá.

O treinador destaca, dentro dessa mesma ideia, que a renovação dos sete jogadores também é de grande valor. "Manter uma parte do grupo é importante porque esses atletas já conhecem a nossa filosofia de trabalho. Quando há uma reformulação muito grande, os jogadores chegam sem parâmetro e a comissão técnica é obrigada a construir uma nova filosofia", detalhou Cacá Bizzocchi.

Sobre os dois contratados até agora, o técnico é só elogios. "O Bob é um jogador experiente e que ocupa uma função importante, com a responsabilidade de atacar mais e aparecer nas horas difíceis. Acreditamos que é a pessoa certa para ocupar essa função na Medley/Campinas. E o Fidele é um levantador em ascensão, alto, que fez uma boa temporada e acreditamos muito na sua evolução", afirmou Bizzocchi sobre o oposto de 31 anos e 2m08 e o levantador de 24 anos também de 2m08.

Fonte: Vôlei na Rede.

SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL MASCULINA: Equipe disputa amistosos com a Holanda no interior de São Paulo

Depois de 45 dias de preparação no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), a seleção brasileira infanto-juvenil masculina de vôlei se prepara para os primeiros desafios da temporada 2011. A equipe comandada pelo técnico Percy Oncken realizará uma série de seis amistosos com a Holanda no interior de São Paulo.

Os três primeiros jogos acontecerão no ginásio do Colégio Cristo Rei, em Marília. Os confrontos serão realizados nos dias 29.04, às 20h, 30.04, às 19h, e 01.05, às 11h. Na sequência, a equipe brasileira irá até Bauru, cidade que receberá as três partidas seguintes, que serão disputadas no Ginásio Raduan Trabulsi. Nos dias quatro e cinco de maio, os jogos serão iniciados às 20h, uma hora mais tarde que o confronto final, marcado para o dia seis do mesmo mês.

A seleção brasileira infanto-juvenil masculina prepara-se para a 12ª edição do Campeonato Mundial da categoria, que acontecerá entre os dias 19 e 28 de agosto, na Argentina. O Brasil tem seis títulos na história da competição: 1989, 1991, 1993, 1995, 2001 e 2003.

“Nossa preparação foi muito produtiva. Focamos o trabalho na técnica individual e no condicionamento físico dos atletas e obtivemos uma resposta muito positiva. Agora vamos seguir o planejamento com jogos, que nos darão uma posição sobre a nossa situação e nos mostrarão qual caminho a seguir”, conta Percy, que acredita que as partidas contra a Holanda serão um bom parâmetro.

“É sempre interessante enfrentar a escola europeia, que é formada por equipes altas e com boa capacidade técnica. Os holandeses certamente nos colocarão em situações desconfortáveis, que serão fundamentais para dar experiência e poder de tomada de decisão em nossos atletas”, complementa o treinador.

O grupo da seleção brasileira conta atualmente com 17 atletas, mas só 12 irão ao Mundial: Alan Souza, Felipe Hernandez, Alisson Melo, Flavio Gualberto, Wagner da Silva, Eder Kock, Tarcisio Guinter, Edy Petry, Henrique Batagim, João Rafael Ferreira, Leandro Santos, Thiago Costa, Thiago Veloso, Enrico Zappoli, Jonatas Cardoso, Rogério Filho e Danyel da Conceição.

Fonte: CBV.

SUPERLIGA MASCULINA: Vissotto quer encerrar temporada com bronze

O objetivo era a conquista do ouro, mas, já que não foi possível conseguir uma vaga na decisão da Superliga, o Vôlei Futuro mira agora a medalha de bronze. E a chance de abocanhá-la é nesta quinta-feira (21), a partir do meio-dia, diante do anfitrião Vivo/Minas.

"É claro que nosso pensamento era o de chegar à final, mas em um campeonato tão competitivo e equilibrado como a Superliga, conquistar o terceiro lugar não deixa de ser positivo. Além disso, é muito melhor encerrar a temporada com uma vitória", declarou Leandro Vissotto.

Se vencer, o Vôlei Futuro fecha no pódio uma temporada recheada de conquistas. Antes da Superliga, a equipe de Araçatuba faturou os títulos dos Jogos Abertos e Campeonato Paulista. "Seria bem bacana subir ao pódio também na Superliga", encerrou Vissotto.

Fonte: Saque Viagem.