O meio de rede Acácio, do Cruzeiro, chama a atenção. Não pelos 2m08 que tem, altura nada excepcional para um jogador de vôlei. Mas o diferencial é o estiloso cavanhaque que ele cultiva - e que, em alguns momentos da partida, é enrolado e desenrolado quando a bola está parada. Uma mania, mas que não é sinal de nervosismo, garante Acácio.
- Quando fico pensando, tenho mania de enrolá-lo - conta o jogador, que foi flagrado pelas câmeras de tv colocando em prática o hábito adquirido desde quando abriu mão dos dreadlocks (cabelo dividido em mechas compridas e emaranhadas) e resolveu deixar a barbicha crescer.
- Eu usava dreads antes, mas aboli a ideia. Estava sendo criticado demais. Agora estou com essa barbicha que também já está causando um efeito que eu não esperava. Seja com o cabelo comprido, seja com ele raspado e o cavanhaque evidente, Acácio conta que uma coisa não muda: o gosto pelo rock ´n roll. Há quatro anos, ele toca contrabaixo nos momentos de folga. Curte Led Zeppelin, Red Hot Chili Peppers, entre outras bandas. E, como fã dos dreadlocks que é, também gosta do reggae de Bob Marley.
Gosto musical a parte, Acácio deixa um pouco de lado o contrabaixo para se concentrar na terceira e decisiva partida contra o Vôlei Futuro nesta sexta-feira, às 20h30m. Admite uma ansiedade nestes dias que antecedem o confronto, que vale vaga na final da Superliga. Mas, avisa que na hora do jogo, esquece tudo.
- Fico ansioso durante a semana. Na hora não tem jeito de ficar nervoso, a gente pensa só no jogo e não tem como ser diferente. Não vejo a hora do jogo começar.
Fonte: globo.com
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