A jovem equipe de vôlei do Cruzeiro tentará na próxima sexta-feira, contra o Vôlei Futuro, chegar à sua primeira decisão da Superliga. Para vencer a terceira partida da semifinal, o time mineiro conta com a força de um de seus jogadores mais experientes. Com três títulos da Superliga, o líbero Serginho tem no currículo sete finais da competição. E apesar do passado vencedor, ele não abre mão da oitava.
- Na verdade eu queria vencer todas. Cheguei em sete, experimentei de tudo. Pode ser a oitava agora.
Aos 32 anos, Serginho, quatro vezes a melhor recepção da Superliga, conhece bem o perfil de uma equipe vencedora.
- Um time unido, que trabalha desde o início da temporada. Muitos pensam que vôlei é só a Superliga, mas na verdade começa em junho, tem os campeonatos estaduais e outros paralelos. E coesão na hora da final. Não dá pra ficar muito limitado a só gritar e ficar empolgado, porque aquela parte tática e técnica, que se treinou durante o ano todo, vai decidir.
E o líbero azul garante que o Cruzeiro possui essas características. As conquistas do Campeonato Mineiro e de um torneio internacional nos EUA demonstrariam isso.
- O Cruzeiro tem esse perfil. Neste ano jogamos dois torneios e ganhamos os dois. Isso nos dá moral e confiança. E nosso time é coeso.
Porém, os adversários celestes também têm jogadores com currículos invejáveis. Selecionáveis como Ricardinho, Mário Júnior, Lucão e Leandro Vissoto impõem respeito. Serginho, no entanto, prefere apostar no retrospecto entre as duas equipes nesta temporada.
- Título por título nós temos muitos que têm títulos aqui também. Podem não ser títulos de mais expressão talvez por falta de oportunidade na seleção. Tenho certeza que se estivessem lá (na seleção) conseguiriam os mesmos títulos que eles conquistaram. Não creio que isso pesa. Até porque no confronto entre Cruzeiro e Vôlei Futuro são três vitórias para nós e uma vitória para eles. Então, até agora eu acho que isso não tem pesado, e não vai pesar na hora decisiva.
Fonte: globo.com
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