Desde o primeiro confronto nas semifinais, as diretorias de Cruzeiro e Vôlei Futuro não se entendem, numa troca interminável de notas oficiais por causa das ofensas homofóbicas dirigidas pela torcida ao central Michael. A rivalidade acirrada fora das quadras, no entanto, está barrada no limite das quatro linhas. Pelo menos é o que pensam Acácio, do time mineiro, e Ricardinho, da equipe paulista. O levantador afirma que a questão extra-quadra que preocupa agora é outra.
- O lance do Michael já passou. Acho que exageraram até um pouco, ficaram falando muito sobre o assunto. O que deixa chateado mesmo é a situação das meninas - afirma Ricardinho, referindo-se ao acidente com o ôninbus do time feminino do Vôlei Futuro, que deixou a americana Stacy internada em estado grave.
As equipes se enfrentam às 20h30m desta sexta-feira, em Contagem, com transmissão ao vivo do SporTV. Acácio acredita que o caso Michael não mudou a postura das equipes.
- Conheço muitos jogadores de lá e não os vi mais entusiasmados por isso. Nem a gente ficou mais pressionado. A responsabilidade é a mesma de todos os jogos, é uma semifinal – destacou o meio de rede do time celeste.
Ricardinho concorda com o adversário.
- Não levo muito por rivalidade. Tenho companheiros lá de vários anos, de jogar junto e contra. Eu, particularmente, tenho um carinho muito grande por alguns jogadores do Cruzeiro. A rivalidade que tem é por ser uma decisão – afirmou o levantador do Vôlei Futuro.
Fonte: globo.com
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