quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Seleção Masculina - Após a prata em Pequim, Brasil inicia nova fase diante da torcida em Cuiabá

Após conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim, a seleção masculina de vôlei estréia na Copa América, em Cuiabá, com um olho no México e o outro no futuro. O técnico Bernardinho quer aproveitar a competição para testar novos jogadores e iniciar uma nova fase. O primeiro obstáculo não chega a assustar.

Mesmo com um elenco renovado, o Brasil entra em quadra como favorito diante dos mexicanos nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília). O SporTV transmite a partida ao vivo. A preliminar no ginásio Aecim Tocantins reúne a equipe americana, algoz do Brasil na final em Pequim, e os cubanos. Se tivesse conquistado o ouro na China, Bernardinho já teria atingido sua vitória de número 250 à frente da seleção.

A derrota adiou o feito, e o México pode pagar a conta nesta quarta. Em 277 partidas à frente da seleção, Bernardinho tem aproveitamento de 90%. Para o torneio em Cuiabá, o técnico mesclou alguns olímpicos com novos jogadores. Ainda assim, a seleção é franca favorita para dar ao treinador sua 250ª vitória.

- Eu me lembro da minha centésima partida na seleção: foi em 2003, na Espanha. Isso é bacana, é resultado de um grupo de atletas que também iniciou um trabalho e que contribuiu para uma série de conquistas – afirma Bernardinho.

Brasil e México estão no grupo B, ao lado da Venezuela. A chave A tem EUA, Cuba e Argentina. Campeã da Copa América em 1998, 1999 e 2001, a equipe verde-amarela enfrenta na estréia um adversário que cruzou seu caminho nos Jogos Pan-Americanos.

- O México não é um país com muita tradição, mas temos que entrar sempre atentos. De qualquer forma, o importante será nosso desempenho – avalia o técnico.

Se Bernardinho está de olho no adversário, alguns atletas reconhecem que não sabem exatamente o que vão encontrar do outro lado da quadra. Afinal, é a primeira vez que os mexicanos disputam a Copa América.

- Não conheço nada sobre o time mexicano. Quando se enfrenta um adversário desconhecido, é fundamental que a equipe entre concentrada para evitar surpresas. Se nos concentrarmos em nossas funções, iremos bem - afirma o levantador Daniel, de 24 anos.

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